Maria Montessori

Caixa de texto: Escola = Espaço de liberdade


Maria Montessori  italiana, nascida em 1870, foi a primeira mulher a se formar em medicina em seu país. Destacou-se enormemente no campo pedagógico, onde valorizou o processo de auto-aprendizagem do aluno.
 
Palavras Chaves em seu trabalho: Individualidade - Atividade - Liberdade.

A história:

31/08/1870: nasce em Chiaravalle, Itália.
1892: Primeira mulher italiana a ingressar na Faculdade de Medicina.
1896: Forma-se em medicina, com tese na área de psiquiatria e se engaja no   
           movimento feminista.
1900: Nasce Mário, seu único filho, fruto de seu romance com o colega  
          Giuseppe Montesano. Novamente, Montessori burla as convenções 
          sociais da época, ao ter um filho solteira.
1904: Torna-se livre-docente da Universidade de Roma.
1907: Inauguração da primeira “Casa dei Bambini” – Casa de Crianças, 
          tornando-se modelo das Instituições Montessorianas.
1909: Publica : O método da pedagogia científica.
1911: Abandona a medicina e passa a se dedicar exclusivamente à pedagogia.
1913: Viaja aos EUA e constata que mais de 100 escolas adotaram seu 
           método.
1931: As escolas são fechadas pelo fascista Benito Mussolini.
1936: Muda-se para a Inglaterra e mais tarde para a Índia.
06/05/1952: Morre em Noordwijk aan Zee, Holanda. 

A proposta pedagógica de Maria Montessori consiste em desenvolver o potencial criativo da criança desde a primeira infância. A efervescência intelectual ocorrida na passagem do século 19 para o 20 e o fascínio pela mente humana, foi um dos fatores que influenciou a proposta educacional moderna de Maria Montessori.

Suas experiências como educadora começaram durante o período em que trabalhou na Clínica de Psiquiatria da Universidade de Roma. Seu papel consistia em separar crianças com deficiência mental para serem submetidas ao ensino clínico de Edouard Séguin. Durante este período, descobriu que o problema das crianças era muito mais pedagógico do que clínico. 

O método Montessori é biológico e sua prática se baseia no desenvolvimento infantil, ao associar a evolução mental ao crescimento biológico. Estes são os fatores que orientam a adequação do conteúdo e da aprendizagem.

Mais que aprender, Maria Montessori se preocupou com a aprendizagem do indivíduo e seu crescimento como sujeito, para que assim, pudesse encontrar seu lugar no mundo, gratificar-se no trabalho e nutrir a paz para ter a capacidade de amar. Deste modo, a sociedade seria constituída por indivíduos independentes e responsáveis, valorizando as conquistas coletivas.

A pensadora acreditava na aprendizagem conduzida pelos próprios alunos e, por isso, adotou uma linha desenvolvimentista, respeitando as etapas de desenvolvimento de acordo com as faixas etárias. Assim, cada criança teria oportunidade de manifestar seu potencial. Para que isso fosse possível, os anos iniciais da vida da criança eram essenciais.

Outro aspecto importante em sua metodologia, consistiu em criticar duramente, a educação centrada no professor, pois para Montessori, a tarefa do professor visa motivar as atividades e planejar o ambiente, para que esteja harmonioso, acolhedor, motivador, mas principalmente organizado!

 Suas ideias principais se basearam na educação pelos sentidos e pelo movimento. Daí a importância de ambientes motivadores: ricos em estímulo e organizados. Com ambientes livres e facilitadores, Maria Montessori acreditava que as crianças alcançariam à independência e a iniciativa pessoal, conquistando sua autonomia. Dentre os materiais desenvolvidos por Maria Montessori, destacam-se os de vida prática, onde as crianças aprendem brincando. Deste modo, a exploração dos ambientes é mais que permitida, é incentivada, pois segundo a autora: “A criança ama tocar os objetos para depois reconhecê-los. Tocar, manipular, segurar, balançar, são condições necessárias para a formação de conceitos, como: cor, forma, tamanho, textura, peso, cheiro, som. Para comprovar a eficácia do método criou a Casa dei Bambini, Casa de Crianças, sendo a primeira delas destinada à educação de crianças pobres de 3 a 7 anos, filhos de operários que não podiam dedicar muita atenção aos filhos. Em pouco tempo as escolas se multiplicaram e foram também destinadas a classe burguesa. Nas escolas as crianças ficavam “soltas” ou em pequenos grupos e os professores, misturados á elas, envolvidos no processo educacional. Nesta proposta não há espaço para os livros didáticos, mas a pesquisa, favorecendo a troca e à construção coletiva. 

Além do ambiente, foi preciso também desenvolver os materiais que provocasse a reflexão e o raciocínio. Dentre eles, destacam-se: Material de Vida Prática, Alfabeto de Lixa, Encaixes Sólidos, Torre Rosa, Material Dourado e Caixa de Fusos. 

Ideias de Maria Montessori

Organizar o ambiente escolar, para que a criança possa liberar seu potencial.
Valorizar a atividade da criança = aprender fazendo.
Respeitar o ritmo da criança.
Considerar a personalidade da criança.
Oferecer oportunidades para aprender por meio dos órgãos sensoriais, do movimento, da linguagem e matemática, em atividades individuais e em grupo.
Proporcionar ambiente acolhedor e afetivo.
Propiciar a autonomia da criança.
Trabalhar com os pais, para que compreendam os objetivos do método.
Valorizar o período de 0 a 6 anos, como sendo de caráter formativo.
Considerar as fases evolutivas do desenvolvimento.
Respeitar as relações naturais, sociais e culturais.
Capacitar os professores.
Empregar o método em todos os estratos sociais e com todas as crianças: comuns, excepcionais, cegas, analfabetas. (termos usados na época).

Caixa de texto: Linhas de Ensino              Escolas                    Vivendo e Aprendendo

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